Quando olhei essa reportagem do Jornal Estadão não tive como deixar ela passar!
Espero que gostem!
A Parceria Internacional para os Microbicidas (IPM, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira, 8, o primeiro teste em mulheres da África de um anel vaginal com antirretrovirais que poderá prevenir a transmissão da aids durante o ato sexual.
A organização sem fins lucrativos apresentou na Women Deliver, conferência internacional sobre saúde materna em Washington, o plano do estudo que se desenvolverá em duas fases com 280 mulheres africanas voluntárias, a primeira delas na África do Sul.
O anel vaginal é feito de silicone flexível e desprende 25 miligramas do antirretroviral durante 28 dias, o que poderia proteger as mulheres durante o ato sexual.
Na primeira fase da pesquisa, algumas mulheres utilizarão durante três meses um anel de placebo e outras, o que contém o remédio. Depois, serão medidos os resultados para saber se o anel garante a proteção.
O anel da IPM foi testado e aprovado em quatro testes clínicos feitos em mulheres da Europa. Se os testes com as africanas confirmarem seu sucesso, o programa passará à terceira e última fase, que deve ocorrer em 2011 e cujos resultados devem sair em 2015.
Vários tipos de anéis vaginais foram utilizados desde 2001 como método anticoncepcional ou como tratamento hormonal em países desenvolvidos. Seu sucesso, segundo a IPM, deve-se à liberdade, discrição e autonomia que o tipo de produto oferece às mulheres.
"Muitas vezes, as mulheres não podem controlar sua saúde sexual ou se proteger da contaminação do vírus. A tecnologia de anéis poderia resolver esse problema", assegurou a enviada especial do secretário-geral da ONU para a aids na África, Elizabeth Mataka.
Segundo dados divulgados na Women Deliver, a cada dia mais de três mil mulheres no mundo são infectadas pela aids, e a doença é a maior causa de morte de mulheres entre 15 e 49 anos na África.
PS.: lá no site vocês encontram mais informações sobre antirretrovirais, sobre o vírus e sobre a doença!
Beijos!
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