Quando pensamos em fotossíntese logo pensamos em algas, cianobactérias e plantas. Seres autótrofos capazes de produzir o seu próprio alimento. Que também são conhecido como produtores.
Quando falamos em animais pensamos em seres incapazes de produzir o seu próprio alimento, ou seja, precisam adquirir seus alimentos através da ingestão de outros seres vivos, sejam eles produtores ou até mesmo outros animais. São conhecidos como seres heterótrofos. Na cadeia alimentar ocupam a posição de consumidor. Esses animais podem ser herbívoros - só se alimentarem de produtores -, carnívoros - se alimentarem de outros animais- ou onivoros - animais que se alimentam de produtores e de consumidores, como nós.
Entretanto, "uma equipa de cientistas norte-americanos da Universidade da Flórida do Sul, descobriu o primeiro animal que consegue realizar a fotossíntese, algo que até agora era exclusivo das plantas. A Elysia chlorotica é uma lesma do mar de cor verde, que habita a costa este dos Estados Unidos e Canadá.
A lesma era conhecida por “roubar” os genes das algas de que se alimenta, as Vaucheria litorea. Desta forma obtinha os cloroplastos – estruturas de cor verde características de células vegetais que permitem a conversão da luz solar em energia –, armazenando-os nas células que cobrem os seus intestinos. No entanto, os últimos estudos da equipe de cientistas revelam que o molusco marinho desenvolveu as suas capacidades químicas, permitindo-lhe fabricar clorofila – pigmento que captura a luz solar - sem necessitar de roubar aos seus alimentos.
Os investigadores utilizaram um sofisticado equipamento radioactivo que comprova a produção dos pigmentos fotosintéticos de forma autónoma. Na lesma marinha, os cloroplastos extraídos permanecem activas durante um ano, o que significa que, no caso de uma lesma jovem se alimentar uma vez das algas Elysia chlorotica e tiver acesso à luz solar, não tem necessidade de voltar a comer durante a sua vida.
De acordo com a equipa de cientistas, durante o estudo, que será publicado na revista ‘Symbiosis’, foram encontrados exemplares da Vaucheria litorea que não se alimentavam há pelo menos cinco meses."
A lesma era conhecida por “roubar” os genes das algas de que se alimenta, as Vaucheria litorea. Desta forma obtinha os cloroplastos – estruturas de cor verde características de células vegetais que permitem a conversão da luz solar em energia –, armazenando-os nas células que cobrem os seus intestinos. No entanto, os últimos estudos da equipe de cientistas revelam que o molusco marinho desenvolveu as suas capacidades químicas, permitindo-lhe fabricar clorofila – pigmento que captura a luz solar - sem necessitar de roubar aos seus alimentos.
Os investigadores utilizaram um sofisticado equipamento radioactivo que comprova a produção dos pigmentos fotosintéticos de forma autónoma. Na lesma marinha, os cloroplastos extraídos permanecem activas durante um ano, o que significa que, no caso de uma lesma jovem se alimentar uma vez das algas Elysia chlorotica e tiver acesso à luz solar, não tem necessidade de voltar a comer durante a sua vida.
De acordo com a equipa de cientistas, durante o estudo, que será publicado na revista ‘Symbiosis’, foram encontrados exemplares da Vaucheria litorea que não se alimentavam há pelo menos cinco meses."
Foto do nosso "plantimal". Ele é verde devido a presença de clorofila.
Fonte: Correio a manhã
bacana,eu nem sabia que essa lesma existia,um dia quero evoluir pra produzir meu próprio alimento pra não ter que ir no supermercado mas não sou pokemon
ResponderExcluirby:vick
Não somos pokemons e por isso não podemos evoluir tão rápido. Mas quem sabe um dia chegaremos a produzir o nosso próprio alimento.
ResponderExcluirMas tem um lado ruim...nao teremos essa quantidade de sabores para apreciar.